terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Fazer sem planejar!

Para refletir sobre a afirmação de Tom Peters:
"Qualquer que seja a causa, o impulso de “fazer” pode explicar uma grande parte da diferença entre sucesso e fracasso nos negócios – e na vida em geral".  (Tom Peters)
Assista o vídeo e depois escreva sobre as questões:
a) Até que ponto as rotinas diárias interferem na execução das ações planejadas?
b) Um bom planejamento significa realizar 100% das ações pensadas com antecedência?
c) Custos e prazos são indicadores fundamentais para serem controlados na gestão de uma empresa. Caso queira adotar a característica de "leveza" em sua corretora, quais fatores devem ser considerados num plano para que isso ocorra? Como isso pode ser observado no filme?
A reflexão sobre estas questões permitirá debater sobre: Planejamento ou Fazejamento!
Assista o filme:

 

domingo, 5 de dezembro de 2010

Requisitos para planejar RH numa corretora

Os gestores de uma corretora devem priorizar o desenvolvimento de seu pessoal e de seus parceiros, pois indivíduos com especialização, habilidades e conhecimento são reconhecidamente definidos como recursos estratégicos decisivos.
Identificamos três tarefas que alinham a função de recursos humanos com o desafio estratégico de desenvolver as pessoas para se obter uma vantagem competitiva sustentável: construir, ligar e unir.
1. O desafio de construir. Pudemos observar, em muitas corretoras, que o recurso mais importante de que dispõem é seu pessoal, mas são poucas as que criam sistemas, processos ou culturas de recursos humanos que desviem a tendência de privilegiar os recursos financeiros. Se a corretora, por exemplo, quisesse tornar estratégica a decisão de contratação, teria que estabelecer padrões, mapear os seus processos, monitorar atividades, medir resultados, olhar além de uma eventual construção de um organograma, para depois se dedicar a localizar e atrair os melhores profissionais, de onde quer que viessem. Depois de conquistar esses talentos, o líder de Recursos Humanos deve empreender esforços para aperfeiçoar, oferecer feedback e acompanhar esses indivíduos.
2. A tarefa de ligar. Se a corretora não remunerar, alavancar e ligar ativamente, corre o risco de subutilizar ou perder esse conhecimento individual. Sendo assim, o segundo papel estratégico do gestor é desenvolver as redes sociais para capturar e transferir conhecimento, eliminando barreiras que impeçam a tomada rápida de decisões, revelando competências principais e abrindo a comunicação e a colaboração entre todos os envolvidos nos processos operacionais.
3. O processo de união. A gerência deve desenvolver uma cultura de integração, de união e de motivação para atrair e conservar empregados de talento. Em uma cultura assim, o potencial presente nos indivíduos competentes e as redes de relacionamento em funcionamento podem ser convertidos em ação. O processo de união deve levar a um sentimento integrador e energizante de dedicação à organização e aos seus objetivos.
Os gestores devem ir além de slogans e desenvolver o compromisso com uma série de convicções que não apenas sejam articuladas em termos claros, mas principalmente se reflitam nas ações e decisões diárias.
Os gestores de uma corretora não devem competir somente por mercados de produtos ou serviços, mas também pelos corações, mentes e sonhos de gente talentosa.
Com essa visão, associada às atividades de construir, ligar e unir, as estratégias voltadas às pessoas da corretora fundamentarão qualquer plano de crescimento da empresa.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A importância da estratégia na elaboração do planejamento

Entende-se como estratégia, um padrão global de decisões e ações que posicionam a corretora no mercado com a finalidade de fazê-la atingir seus objetivos.
As novas regras do mercado exigem rapidez, flexibilidade e renovação. Para isso, torna-se fundamental dispor de pessoal capacitado e motivado. Observa-se, entretanto, uma carência de pessoal com potencial, talvez pela forma de motivação ou pela falta de profissionalização.
Estratégias baseadas na competência dependem de pessoas. Conhecimento e especialização levam ao desenvolvimento de novos produtos e as relações pessoais com clientes podem se transformar em novos negócios. Logo, a estratégia da corretora deve se assentar sobre uma base de recursos humanos.
A hierarquia precisa ser substituída por redes, os sistemas burocráticos por processos flexíveis, e as funções administrativas baseadas no controle por relações de acompanhamento. São poucos os donos de corretoras que criam uma estratégia orientada para pessoas. Surge, então, a necessidade da mudança de visão, que deve estar baseada nos seguintes pontos de vista:
1. Uma visão diferente dos recursos estratégicos. O ponto de vista mais difícil de alterar é a convicção profundamente arraigada de que o capital é o recurso estratégico decisivo a ser gerenciado, e que as responsabilidades dos gestores devem girar em torno de sua aquisição, alocação e emprego eficaz. É claro que é necessária uma utilização prudente dos recursos financeiros, porém o capital não é o recurso que leva fatalmente ao crescimento.
Atualmente, o talento é o recurso estratégico obrigatório. Logo, as questões relativas aos recursos humanos devem subir para o topo da lista de prioridades estratégicas. Como preocupação fundamental, o gestor de uma corretora deve estar preparado para atuar como um excelente executivo de Recursos Humanos.
Vai chegar o momento em que os processos tradicionais de planejamento precisarão ser revistos, e as avaliações e os sistemas de remuneração devem ser projetados para reconhecer a importância estratégica dos recursos humanos.
2. Uma visão diferente do valor. Reconhecer que os recursos mais importantes são pessoas com conhecimento corresponde a uma mudança no conceito de gestão.
Um aspecto a considerar é como o valor criado pela corretora deve ser distribuído. Muitos acreditam que os donos, que contribuem com o capital, devem ser os primeiros por direito. Mas as dificuldades no recrutamento, o desaparecimento da lealdade e o ceticismo sobre a crescente lacuna entre a retirada do dono e a remuneração dos empregados, indica que a distribuição de valor deve mudar. Isto, já começa a acontecer: em algumas corretoras a opção de participação acionária como forma de pagamento demonstra um reconhecimento disto.
O dono da corretora deve renegociar contratos com os empregados. A menos que possam tirar proveito do valor que estão criando, aqueles que contribuem com seu capital humano e intelectual vão procurar outro lugar onde tenham essa oportunidade.
3. Uma visão diferente da função gerencial. O conhecimento e a especialização se encontram em indivíduos de todos os níveis e estão contidos nos relacionamentos das equipes de trabalho. Portanto, os gestores devem favorecer a iniciativa e o conhecimento individuais, transferindo a iniciativa para os que possuem especialização.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Por que planejar numa Corretora

A existência do planejamento possibilita a diminuição da probabilidade de morte precoce das idéias dentro da corretora, uma vez que uma parte dos riscos e as situações operacionais adversas serão previstas no seu processo de elaboração, assim como a elaboração de planos de contingência. Planos de marketing, fluxos operacionais, opções de crescimento, poderão ser orçados garantindo uma melhor previsibilidade
O planejamento ajuda a encontrar um caminho para o futuro. A idéia é adquirir o conhecimento suficiente do que está sendo ofertado, dos objetivos a serem perseguidos, dos clientes atuais e potenciais, dos mercados, da tendência dos prêmios, da concorrência, dos recursos financeiros disponíveis e das operações, de maneira a permitir um melhor gerenciamento das operações e o estabelecimento de estratégias.
Isto permite elevar a eficiência da gestão e, portanto, aumentar a qualidade da comunicação, o grau de confiabilidade e melhorar a imagem da corretora.
Existem cinco razões para que uma corretora desenvolva seu Planejamento:
1) O gestor da corretora tem uma oportunidade única de olhar para o negócio de maneira objetiva, crítica e imparcial. O “Plano” ajuda a focalizar as idéias e demonstra a viabilidade do empreendimento.
2) Enquanto relatório acabado, o plano serve como uma ferramenta para definir a posição presente e as possibilidades futuras da corretora.
3) Além disso, ajuda na administração, preparando-a para o sucesso e transforma-se numa ferramenta pró-ativa para a previsão e solução de problemas. A comparação entre o previsto e o realizado serve como uma ferramenta para avaliar o desempenho da corretora, além de projetar seus resultados futuros.
4) O “Planejamento” é uma forte ferramenta de comunicação. Nele encontram-se definidos os propósitos da empresa, sua estratégia competitiva, suas competências essenciais, sua administração, e o conhecimento do seu pessoal transformando-se num excelente guia para a tomada de decisões.
5) O relatório final do “Planejamento” pode prover base para uma proposta de financiamento dos investimentos necessários para a viabilização das alternativas nele contido.
Apesar de todas estas vantagens e de todo um universo de informações reunidas em um “Planejamento”, ele somente será útil se for utilizado pela corretora. Um “Planejamento” bem construído poderá ajudar um empreendimento a evitar a espiral descendente, que em geral leva ao fracasso. Logo, esta ferramenta não deve ser utilizada somente para preencher solicitações burocráticas, pois se assim for, não passará de um amontoado de informações e de tempo perdido.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Empreendedor x Corretor de seguros


As características do empreeendedor não é um traço de personalidade. Empreendedores são pessoas que têm a habilidade de ver e avaliar oportunidades de negócios, prover recursos necessários para pô-los em prática e iniciar ação apropriada para assegurar o sucesso. Para isso precisa abrir novas trilhas, explorar novos conhecimentos, definir objetivos e dar o primeiro passo.
Empreendedorismo e seguros estão intimamente ligados pois, se por um lado, o empreendedorismo está diretamente relacionado ao crescimento econômico, por outro, com o crescimento econômico aumenta a procura por seguros.
Como consequência, o corretor de seguros deve priorizar, no desempenho do seu papel, a atividade de empreender, que exige como perfil, alguém que lidera suas concepções e suas atitudes, que consegue harmonizar esforços individuais ou coletivos e que cria algo novo e criativo.
Diferenciar-se dos demais, buscar atualização pessoal e profissional, mudar paradigmas, sobrepor idéias antigas às novas verdades, este é o perfil do corretor que, trocando informações, dados e conhecimentos, poderá fazer parte do cenário das organizações do futuro. Coragem de arriscar e de aceitar novos valores, descobrir e transpor seus limites são resultados esperados de um processo de desenvolvimento. O futuro é cheio de incertezas, por isso corretor, é preciso refletir sobre: habilidades pessoais e profissionais, criatividade, memória, comunicação e, principalmente, como estar preparado para enfrentar um caos.
Em nossa experiência podemos afirmar que a maioria dos corretores desempenha um papel mais técnico do que empreendedor, pois, pela sua formação e vivência, prioriza os controles e é individualista. Entretanto, se estimulado, o corretor pode desenvolver habilidades empreendedoras.
O primeiro passo para esse desenvolvimento já foi dado. Você participou do programa de treinamento em Planejamento: Uma opção para crescer. O que pretendemos com nossa estratégia de comunicação é criar um espaço onde você terá oportunidade de apresentar suas idéias, conhecer idéias de outros corretores, colocar em discussão cenários futuros, obter inspirações para pensamentos inovadores e muito mais.
Este é o primeiro assunto que apresentamos e, conforme previsto, semanalmente colocaremos em pauta temas para aperfeiçoar continuamente o que foi mostrado no curso de Planejamento – Uma opção para crescer.
Contamos com sua participação, lendo os assuntos postados nos blogs, entrando nos grupos de discussão, apresentando casos para enriquecer a experiência dos participantes do grupo. Também, quinzenalmente, estaremos postando vídeos (de curta duração) que retratem a realidade do planejamento vivenciada em corretoras de seguros.
Inscreva-se no grupo de discussão: PORTOCORRETOR. Solicite sua inscrição através do email: portocorretor@gmail.com